terça-feira, 22 de março de 2011

Simbolismo piscológicos nos vicios e parasitismo extrafísicos



Para o principiante, fumar ou beber são simbólicos. Eu não sou mais o filhinho da mamãe, eu sou durão, sou um aventureiro, não sou quadrado...

À medida que o simbolismo psicológico perde a força, o efeito farmacológico assume o comando para manter o hábito. Para o adepto do Espiritismo, o vício de fumar ou de beber tem conseqüências muito sérias, sobretudo, por causa das reiteradas advertências dos Benfeitores Espirituais, esclarecendo sobre os malefícios que causam à mediunidade.

O médium, viciado no fumo, consubstancia-se integralmente em "cachimbo" ou "piteira" nas amarras dos inveterados fumantes do além, e o viciado em alcoólicos torna-se alvo de obsessão dos esfarrapados alcoolistas do além-túmulo.

O viciado fica preso nas garras insaciáveis do parasitismo ou do vampirismo. Vidas que poderiam ser nobres, dignas, proveitosas, tornam-se vergonhosas e inúteis, estimulantes de capitulações desastrosas. Famílias inteiras são, às vezes, afetadas por esses desastres morais de profunda repercussão. Na verdade, o vampirismo é, apenas, um fenômeno de simbiose, que tanto ocorre entre os encarnados, quanto entre os desencarnados, ou seja, o vício não termina com a morte física.

O vício açoita as bases da consciência evangélica, desarmoniza a estrutura fisiopsíquica e as estruturas funcionais do perispírito, que se impregna de toxinas. O Álcool e o fumo afetam os trilhões de células unicelulares saturadas de vitalidade que compõem o psicossoma, deixando sequelas específicas.

Em verdade, o tabagismo e o alcoolismo atormentam os desencarnados viciados que se angustiam ante a vontade de beber e fumar, irresistivelmente potencializada. O desgaste da questão é consubstanciado na inexistência de indústrias de bebidas alcoólicas e de cigarros na Erraticidade para abastecer Espíritos viciados.

Em face disso, os "fantasmas" tabagistas e alcoolistas, para materializarem suas tragadinhas, tornam-se protagonistas da subjugação, transformando-se em artífices da vampirização sobre os encarnados fracos de vontade, que ainda se locupletam nos vapores etílicos e nas deletérias baforadas do malcheiroso cigarro.

Essas são razões suficientes para nos precatar contra tóxicos, narcóticos, alcoólicos, e contra o uso demasiado de quaisquer drogas que viciem a composição fisiológica natural do organismo, até porque, disciplina, critério e moderação garantem o equilíbrio e o bem-estar da nossa mente.

Por Jorge Hessen
Blog do Cele


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