"Cada um de nós tem o seu próprio poder. Desenvolver nossos
talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de
superação"
talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de
superação"
A autoconfiança, ao contrário do que muitos pensam, não é ser maior ou melhor do que as outras pessoas. Não tem nada a ver com arrogância ou superioridade. É saber que cada um de nós tem um núcleo de força interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna aptos a viver. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo, independentemente de nossas qualidades ou defeitos. É tomar consciência de nossa singularidade, de nossa individualidade, do nosso querer, da nossa vida. A autoconfiança se desenvolve a partir do nosso crescimento. Cada um de nós tem o seu próprio poder.
Desenvolver nossos talentos, nossa potencialidade, além de nos fazer felizes, nos mostra a capacidade humana de superação. Do ponto de vista cultural, fomos minados na nossa autoconfiança desde cedo. As críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos,
recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida aparecem. Não são poucas as pessoas que falam mal de si próprias:
- Não vou dar conta, sou muito fraco, não tenho força de vontade, tenho um gênio difícil, não consigo nada que quero.
A autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro engasga ou não funciona direito. De que maneira podemos carregar ou descarregar a nossa bateria vital, nosso entusiasmo? Há alguns mecanismos que corroem nossa autoconfiança. O primeiro deles é nossa constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas.
Enchemos nossa cabeça com um monte de "deverias" e nos irritamos quando as
pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e incompreendidos é a conseqüência do nosso perfeccionismo. Outro mecanismo, conseqüência do primeiro, é a autopiedade. Quantas vezes sentimos pena de nós mesmos. A autopiedade é o poder dos indefesos. É um mecanismo que, além de culpar os outros, descarrega nossa força vital e nos faz desanimados e, em grau mais intenso, deprimidos. A postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem só vê o lado escuro dos fatos, para quem nada está bom, é
característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se compensar apontando as falhas do mundo. Outro ladrão da autoconfiança é a indecisão crônica. O medo de errar nos paralisa e nos impede de arriscar. Muitos de nós temos apenas um critério de funcionamento: o certo e o errado.
Estamos na vida para viver ou para não errar? O erro é a saída fora de um padrão determinado. Nunca será possível passarmos nossa vida sem cometer erros. Aprender com os erros é muito mais saudável do que nos esforçarmos para jamais errar. O medo da crítica, querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
A comparação com as outras pessoas é outra forma de perdermos nossa
autoconfiança. Sempre haverá pessoas melhores e piores do que nós. Não estamos no mundo para sermos mais ou menos do que alguém, mas para sermos cada vez melhores do que somos. Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o fato de sermos únicos, perdoar-se constantemente pelas falhas, ter um desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumentar a capacidade de se amar e amar os outros é o único caminho de conexão com nosso poder interior, nossa autoconfiança.
Todos podemos desabrochar aquilo que somos.
Resumo do Artigo por Louis Mazzo
Autor Antônio Roberto Soares, psicólogo
Autor Antônio Roberto Soares, psicólogo
Um comentário:
QUE MARAVILHOSAS DICAS DE COMO AUMENTAR SUA AUTO-ESTIMA! MUITO OBRIGADO.
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