domingo, 29 de agosto de 2010

Como adquirir auto confiança




"Cada um de nós tem o seu próprio poder. Desenvolver nossos
talentos e nossa potencialidade nos mostra a capacidade humana de
superação"



A autoconfiança, ao contrário do que muitos pensam, não é ser maior ou melhor do que as outras pessoas. Não tem nada a ver com arrogância ou superioridade. É saber que cada um de nós tem um núcleo de força interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna aptos a viver. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo, independentemente de nossas qualidades ou defeitos. É tomar consciência de nossa singularidade, de nossa individualidade, do nosso querer, da nossa vida. A autoconfiança se desenvolve a partir do nosso crescimento. Cada um de nós tem o seu próprio poder.

Desenvolver nossos talentos, nossa potencialidade, além de nos fazer felizes, nos mostra a capacidade humana de superação. Do ponto de vista cultural, fomos minados na nossa autoconfiança desde cedo. As críticas constantes, a ênfase em nossos pontos fracos nos tornaram pessoas frágeis, medrosas e tendentes à sensação de fracasso. Nós nos sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos,
recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida aparecem. Não são poucas as pessoas que falam mal de si próprias:

- Não vou dar conta, sou muito fraco, não tenho força de vontade, tenho um gênio difícil, não consigo nada que quero.

A autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro engasga ou não funciona direito. De que maneira podemos carregar ou descarregar a nossa bateria vital, nosso entusiasmo? Há alguns mecanismos que corroem nossa autoconfiança. O primeiro deles é nossa constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas.

Enchemos
nossa cabeça com um monte de "deverias" e nos irritamos quando as
pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e incompreendidos é a conseqüência do nosso perfeccionismo. Outro mecanismo, conseqüência do primeiro, é a autopiedade. Quantas vezes sentimos pena de nós mesmos. A autopiedade é o poder dos indefesos. É um mecanismo que, além de culpar os outros, descarrega nossa força vital e nos faz desanimados e, em grau mais intenso, deprimidos. A postura da vítima, sempre se queixando do mundo, o pessimismo de quem só vê o lado escuro dos fatos, para quem nada está bom, é
característica das pessoas que, ao se sentirem fracas, querem se compensar apontando as falhas do mundo. Outro ladrão da autoconfiança é a indecisão crônica. O medo de errar nos paralisa e nos impede de arriscar. Muitos de nós temos apenas um critério de funcionamento: o certo e o errado.

Estamos na vida para viver ou para não errar? O erro é a saída fora de um padrão determinado. Nunca será possível passarmos nossa vida sem cometer erros. Aprender com os erros é muito mais saudável do que nos esforçarmos para jamais errar. O medo da crítica, querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.

A comparação com as outras pessoas é outra forma de perdermos nossa
autoconfiança. Sempre haverá pessoas melhores e piores do que nós. Não estamos no mundo para sermos mais ou menos do que alguém, mas para sermos cada vez melhores do que somos. Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o fato de sermos únicos, perdoar-se constantemente pelas falhas, ter um desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumentar a capacidade de se amar e amar os outros é o único caminho de conexão com nosso poder interior, nossa autoconfiança.

Todos podemos desabrochar aquilo que somos.



Resumo do Artigo por Louis Mazzo
Autor Antônio Roberto Soares, psicólogo



Um comentário:

Unknown disse...

QUE MARAVILHOSAS DICAS DE COMO AUMENTAR SUA AUTO-ESTIMA! MUITO OBRIGADO.