Um dos mais importantes aprendizados de nossa vida é saber interpretar os sinais que a existência nos envia. Deus, o Todo, o Tao, - seja qual for a denominação que lhe dermos - nunca se comunica conosco através da razão. Ele se comunica através de sinais.
Entender sua linguagem, exige de nós o dom de decodificar símbolos. Como podemos fazer isto? Abrindo nossos canais de percepção que se manifestam através da intuição.
Quando pedimos algo com todo o nosso coração, na certeza de que aquele desejo é uma manifestação de nossa alma, e não de nosso ego, as respostas surgem na forma de acontecimentos que se sincronizam com nosso anseio.
Se não estivermos alertas, abertos para perceber estas respostas, podemos deixá-las escapar, pela simples incapacidade de compreender seu significado.
A linguagem da existência é poética, sutil, mas extremamente precisa. Somente aqueles que abrem seu coração e nutrem um amor incondicional pela vida e todas as suas manifestações, se tornam aptos a entendê-la.
Enquanto insistirmos em interpretar as respostas aos nossos questionamentos, através da razão, perderemos. É preciso observar e deixar que os símbolos penetrem profundamente em nosso coração, e permaneçam ali, até que possamos perceber o seu real significado.
Um sinal não é para ser interpretado. É para que se viva através dele. A sua mente será tentada a interpretar. Não seja tentado pela mente. Diga a ela:esse campo não é seu, isso não é pra você, brinque com outras coisas. Deixe que isto penetre em meu ser. E é isso o que estou fazendo quando falo com vocês.
Não estou falando para a mente de vocês – estou falando a vocês enquanto seres, seres luminosos, enquanto deuses encarnados, enquanto possibilidades, enquanto potencialidades infinitas. Falo aos seus futuros, não ao seus passados. O passado de vocês é lixo, joguem-no fora! Não o carreguem!
Falo aos seus futuros – ao inesperado, ao desconhecido. Pouco a pouco, vocês se tornarão capazes de ouvir esta música, a música do desconhecido, a música na qual todos os opostos desaparecem e surge uma harmonia oculta.
Sim, a natureza ama se esconder, porque a natureza é um mistério. Não é uma questão, não é um enigma a ser solucionado. É um mistério a ser vivido, desfrutado, celebrado.
OSHO.
Por Elisabeth Cavalcante
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