sábado, 20 de agosto de 2011

E você é um Hipersensível?


Quando entra em ambiente onde as pessoas não estão bem, fica mal sendo que a sensação desagradável se mantém impregnada em você durante período de tempo excessivo? Um simples comercial de TV te faz chorar? Costuma sentir em si mesmo como e o que o outro está sentindo? Facilmente se comove com a dor alheia? Grandes catástrofes e desgraças do mundo te afetam além do que seria visto como normal? Se a maioria ou todas as respostas forem positivas, então você faz parte dos Humanos Hipersensíveis.

O que se pode entender sobre estes tipos de pessoas? Até que ponto é bom e saudável ser deste modo e até qual ponto sensíveis demais podem prejudicar a si mesmos. O que fazer ao se identificar como hipersensível? E como ajudar pessoas neste padrão de funcionamento?

Certamente não é fácil e nem simples de se viver quando praticamente todas as vivências são filtradas de dentro para fora, de fora para dentro e mesmo de dentro para dentro por meio de lentes de aumento altamente potentes, muitas vezes funcionando como um caleidoscópio de emoções e sensações que literalmente tiram a pessoa do seu eixo. Entretanto, a riqueza deste tipo de personalidade consiste na percepção ampliada e detalhada dos subtítulos de tudo o que é manifestado. Situações comuns que para a maioria poderia passar despercebidas são alta e totalmente identificadas. Neste padrão de encontro com a realidade não há espaço para devaneios ou distorções perceptivas que facilmente se encaixariam na caracterização de alguma patologia emocional de maior gravidade.

Este estilo de personalidade tem tudo de bom ao mesmo tempo que tudo de ruim... Vou explicar melhor: Percebem e sentem o amor e o afeto nas mais diversas intensidades e dependendo do modo como os executadores exteriorizam, os hipersensíveis recebem com total clareza os coloridos, os tons e as matizes emocionais emanadas. Podem ficar totalmente transtornados quando percebem que estão sendo camuflada ou declaradamente rejeitados ou mesmo criticados. Em fim, tudo os afeta. Assim como ficam super emotivos quando estão amando ou se sentem amados, por exemplo.

Se nós não formos uma pessoa hipersensível, com certeza, estaremos cercados por algum. As pesquisas mostram que 20% da população o é.
Existe um provérbio americano que diz: Os hipersensíveis têm pele fina. Permeáveis por demais, com um sistema nervoso também altamente permeável.
Algumas pessoas da categoria dos hipersensíveis podem buscar alívio no álcool, nas drogas no sentido de anestesiarem o excesso de percepção e dor causado pela sensibilidade também excessiva. Muitos entram em depressão.
Pessoas adoecidas em hipersensibilidade podem mudar o temperamento do bem-estar para o oposto em fração de segundos. Pior é que o mal-estar pode perdurar dias até que a pessoa volte a ter estabilidade emocional sentindo-se resgatada em si mesma novamente.

Mudanças de humor podem ocorrer no hipersensível quando este entra em contato com alguém doente, ou sofrendo muito, por exemplo. Sua vida pessoal que minutos antes estava colorida, transforma-se repentinamente em cinza.
Pensamentos e sentimentos sobre a extensão do sofrimento do outro, os tomam de modo profundo e intenso. Percepções sobre a falta de consciência do outro em relação ao seu próprio drama existencial também costumam os comover de modo avassalador.

O excesso de empatia se torna uma doença da alma nos hipersensíveis.
Normalmente, são pessoas introvertidas e as relações humanas, seja de que ordem forem, sempre causam grande impacto sobre si mesmos. Por isso mesmo necessitam de um tempo pessoal maior do que a maioria para processarem suas experiências.
Dentre os hipersensíveis, existem também aqueles extrovertidos, facilmente contaminados pelo bom clima do outro. Estes parecem estar focados nisso e tem esta predisposição. Notem que este tipo de personalidade não tem absolutamente nada a ver com o conhecido transtorno bipolar, onde os estado de humor se alternam entre mania, euforia e a tristeza maior, depressão. Também não há comparação entre distimias ou estados depressivos. Estamos falando das pessoas hipersensíveis e de como e de que maneira o mundo externo pode afeta-los. Estamos vendo uma configuração, um fato em si, o seu normal e o adoecimento quando é por demais exacerbado complicando a vida das pessoas sensíveis demais.

Além da sempre excelente dica de se fazer terapia. É bom ter alguém de confiança para acompanhar e nos ajudar em nossas passagens, dificuldades e êxitos, existem dicas pessoais para lidar com o dia-a-dia e principalmente para facilitar diminuir tensão e ansiedade em relações afetivas, sejam elas de que ordem forem... Os hipersensíveis, exatamente pelo excesso de sensibilidade, além de todo o exposto, possuem dificuldade maior em questões mais pessoais de afeto, amor e carinho.

Tem um novo filme francês que está vindo por aí e que aborda este assunto... Chama-se Românticos Anônimos Ainda não o vi, mas acabei de conversar com um amigo que reside na Alemanha e comentando sobre este tema, surpreso ele me conta sobre o filme... Será isso Hipersensibilidade Quântica minha decidir abordar este tema? De acordo com ele, os românticos anônimos, por exemplo, não acreditam em acaso. Revelam que poderia ser desigual e dispare, acreditam na sincronia dos fatos e acontecimentos na vida das pessoas e na humanidade como um todo.

Eventos sincrônicos nos aproximam coisas, pessoas e acontecimentos mesmo que distantes e isso às vezes assusta. Por conseqüência, como reação emocional, pessoas ou ficam hipersensíveis ou por defesa, frios demais, rasos e vazios, como autômatos robôs e assim supostamente protegidos, mas pagando o alto preço do oposto, da insensibilidade crônica, que gera a normopatia. Mesmo os hipersensíveis, muitas vezes promovem distanciamento e isolamento, mesmo fisicamente próximos, muitas vezes convivem em mundos distantes, uma distancia imposta pela própria hipersensibilidade.

Quando pessoas fortalecidas entram de modo saudável na hipersensibilidade, existe a oportunidade de entrar o sentimento, a paixão, o gosto mútuo por algo que pode ser singelo, como um bombom de chocolate, aumentando sincronicidade que pode suplantar a distância. A sincronicidade é capaz de ultrapassar distâncias físicas e fronteiras, quando conduzida propriamente para isso. Quando o hipersensível está em equilíbrio e bem resolvido internamente pode usufruir na máxima potência o seu melhor, ou seja, seu senso diferenciado de existir.

Transtorno Distímico[1] ou Depressão crônica leve,[2] mais conhecida como Distimia, é um tipo de depressão[3] que se caracteriza principalmente pela falta de prazer ou divertimento na vida e pelo constante sentimento de negatividade.[4]Os sintomas da distimia se estende por pelo menos dois anos, e difere-se dos outros tipos de depressão pelos sintomas serem mais leves

Por SIlvia Malamud



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