Possuímos um núcleo de força interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna aptos a viver. Autoconfiança é tomar consciência e posse de si mesmo, independentemente das qualidades ou defeitos. É tomar consciência da individualidade, do querer, da vida existente no Núcleo Interior.
A autoconfiança se desenvolve a partir do crescimento interior ou do autoconhecimento. Quando assim acontece, experienciamos de forma simples talentos e potencialidades, e percebemos nossa capacidade humana de superação.
Nascemos autoconfiantes, e aos poucos a perdemos através das críticas constantes, da valorização dos pontos fracos tornando-nos pessoas frágeis, medrosas, propensas à tristeza, e com sensação de fracasso; desenvolvemos um diálogo interno de auto-censura, exigência, timidez, e não raro de vítima. Esta "conversa" alimentada por pensamentos tais como: não posso fazer isso... não consigo... não vou dar conta... tenho um gênio difícil, sou baixo... sou gordo... sou magro... etc. traz-nos constantemente um sentimento de culpa por nossas inabilidades, pela incompetência, inferioridade e nos sentimos ofendidos, magoados, humilhados e incompreendidos em função da máscara criada: o perfeccionismo.
Alguns mecanismos corroem nossa autoconfiança tais como:
• Medo de errar (crítica);
• Idealizar o mundo e pessoas;
• A postura de vítima, autopiedade (é o poder dos indefesos);
• A comparação com outras pessoas;
• Culpa (querer acertar sempre).
Estes geralmente são padrões desenvolvidos na infância. E para os transformarmos em sentimentos e sensações confortáveis, há a necessidade de cuidarmos deste pequeno ser que existe em "nosso interior"; esta criança que ainda clama por cuidados, atenção e compreensão.
Este é um encontro singular onde, primeiramente, procuraremos compreender em qual estágio nos encontramos dos mecanismos desenvolvidos, e quais ações necessárias para a mudança de padrão de pensamento e comportamento. Em seguida, realizaremos uma vivência de apoio e acolhimento desta criança para que ela nos devolva todo o seu potencial de alegria e criatividade.
A criança é responsável pela nossa abundância e prosperidade. Se ela estiver zangada, magoada ou triste, fica recolhida e não nos alimenta; e como consequência, perdemos a vivacidade, o ânimo, a espontaneidade.
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