Nossa sociedade nos ensina alguns valores que aplicamos em nosso dia-a-dia de forma equivocada. Só é belo o que se vê e se percebe como tal. O padrão de beleza está sempre vinculado à maneira de se vestir, de aparentar, de ostentar e, invariavelmente, de se mostrar.
Pouco ou quase nada se argumenta sobre a beleza do ‘sentir’. Aquela que vive em nosso interior. Aquela que ‘toma conta’ de nossas decisões corretas. O ponto cinza que todos temos, muitas vezes adormecido, e que precisa ser enaltecido e bem explorado.
Claro, o primeiro conceito, a beleza externa, é mais fácil de ser avaliado, afinal, é aparente e qualquer um de nós a percebe. Não precisamos de conteúdo, de bons valores éticos e morais para fazermos e produzirmos esta avaliação. Tampouco é necessário equilíbrio emocional e muito menos sabedoria.
Claro, o primeiro conceito, a beleza externa, é mais fácil de ser avaliado, afinal, é aparente e qualquer um de nós a percebe. Não precisamos de conteúdo, de bons valores éticos e morais para fazermos e produzirmos esta avaliação. Tampouco é necessário equilíbrio emocional e muito menos sabedoria.
Estou vendo, é bonito e assim é belo. Todos percebem. Não há questionamento.
No segundo conceito, para perceber a beleza na profundidade de um ser, é preciso que se preste mais atenção. Temos que efetivamente ‘sentir’.
O que se toca, se vê e se escuta, tem um sentido material, mas o que se sente tem o sentido da alma. É com a essência do nosso ser que construímos nossa avenida de futuro, de nossa evolução.
No segundo conceito, para perceber a beleza na profundidade de um ser, é preciso que se preste mais atenção. Temos que efetivamente ‘sentir’.
O que se toca, se vê e se escuta, tem um sentido material, mas o que se sente tem o sentido da alma. É com a essência do nosso ser que construímos nossa avenida de futuro, de nossa evolução.
Descobrir a beleza que agrega, a que cada um tem dentro de si, é o mesmo que buscar uma agulha em um palheiro. Precisa ter habilidade, paciência, perseverança e determinação bem aguçadas e super desenvolvidas. Esta é a beleza do sentido, a soma de tudo isso.
A razão desta diferença é a total ausência de valor para com esta beleza por parte da sociedade em que vivemos.
Poderíamos até criar outro paralelo, para melhor definirmos a beleza interior, entre uma pessoa ambiciosa e uma outra cobiçosa.
Cobiçar é sempre buscar se aproveitar ou tirar dos outros. O ambicioso, ao contrário, quer ficar cada dia melhor.
Ambos são facilmente confundidos quando nossos valores estão equivocados e buscamos crescer a qualquer preço e a qualquer custo. Estes crescimentos cobiçosos, tal como a beleza efêmera, de nada servem porque carecem de base sólida. Nada que se construa com sofrimento de outros será desfrutado. Até, e principalmente uma idéia, precisa ser respeitada. Não posso me apossar da criatividade de outra pessoa porque esta atitude cria débito Cósmico, ou karma, não importa como queiramos definir.
Parece uma frase fraca, ridícula, mas na Lei de Causa e Efeito ela é forte e soberana. Não é meu, portanto, não tenho o direito de usar. Não importa o fim e o propósito. Assim preciso valorizar muito mais a beleza que vem de dentro. Uma idéia vem de dentro... O que não conseguimos admirar... Não possui valor aos nossos sentimentos. A beleza sem conteúdo logo cansa. A pessoa tende a ser fútil e rapidamente tudo se torna uma gangorra... Quando um senta a gente levanta. Imagine então quando pessoas se casam só por ostentação e beleza efêmera... Casamento temporário... Isso posto, precisamos aprender a sentir e valorizar a verdadeira beleza. Olhar o que é belo fica fácil. Sentir a beleza de um ser equilibrado faz toda a diferença em nosso caminho evolutivo. A beleza que brota do interior jamais cansa. Na realidade, ela cativa. É bom evitar, também, confundir nossa ambição de sermos fortes, lúcidos e melhores, com a cobiça de crescermos a qualquer custo. Beleza exterior e cobiça são parentes... Beleza interior e ambição andam juntas.
Por Saul Brandalise Jr.
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