Sempre ouvimos dizer que precisamos nos desapegar para seguir adiante no caminho espiritual. O que acontece é que às vezes ficamos confusos pois nem sempre sabemos a que somos apegados e o que podemos fazer para nos desapegar. Antes de partirmos para a prática do desapego precisamos conhecer as causas do apego. Se nos aprofundarmos nessa questão descobriremos que ele está relacionado à insegurança, à baixa auto-estima e aos desejos de possuir e controlar.
O apego à matéria é o mais fácil ser detectado. Podemos distingui-lo quando a pessoa tem dificuldade em dividir bens materiais e também em se desfazer daquilo que não é necessário. Esse apego tem origem no instinto primário de sobrevivência e dependendo do meio no qual a pessoa vive e foi criada, pode ser difícil de ser vencido. Nesse caso as pessoas acreditam que só serão felizes se possuírem isso ou aquilo e infelizmente acabam comprando coisas que nem sempre são úteis ou necessárias. O pior é que elas nem se questionam se precisam mesmo comprar; querem apenas possuir, possuir, possuir.
Para nos desapegarmos da matéria, é preciso entender que não precisamos possuir coisas para alcançarmos a felicidade, pois ela é um estado de espírito e é conquistada através do encontro com si mesmo, quando conseguimos resolver todos os conflitos e nos entregamos à Vontade Divina. É preciso acreditar que tudo aquilo que precisamos para o nosso crescimento e conforto será providenciado pelo Cosmos. Isso realmente exige um certo grau de desprendimento, de fé, acreditar plenamente na Providência Divina. Esse desprendimento vem da conscientização da união que temos com a Fonte Divina Original, que nos supre em todos os níveis, seja material ou espiritual.
Existe também o apego às emoções e sentimentos que estão ligados aos sentidos físicos, aos desejos de prazer e de felicidade ilusórios. Esse apego está ligado aos vícios e ao apego que temos às pessoas. Em relação às pessoas que amamos, queremos tê-las sempre ao nosso lado às vezes sob o nosso controle e posse. Nesse caso, o amor se confunde com apego.
Precisamos entender que ninguém é dono de ninguém, que cada um é dono do seu próprio nariz e deve ter a oportunidade de fazer suas próprias escolhas, viver a sua própria vida, fazer as suas descobertas e conquistar as suas próprias vitórias ou até mesmo derrotas. Não podemos ter tudo sob o nosso controle, ok? Esse apego pode revelar também o medo da solidão, medo de estarmos sozinhos com nós mesmos. Talvez seja o medo de enxergar as nossas próprias sombras e descobrirmos que o que realmente nos aflige são as nossas limitações e defeitos.
Já o apego aos vícios vem da insatisfação consigo mesmo e com o mundo, da baixa auto-estima, da crença ilusória na incapacidade de realizar algo ou de conquistar um lugar no mundo. Isso resulta em dependência de algo que traga uma satisfação superficial e imediata, mas que logo depois se dissipa. Na verdade o vício é uma fuga de si mesmo. Para trabalhar esse apego antes de mais nada é preciso reconquistar o valor próprio e isso depende não só do apegado mas também do meio em que ele vive. É o desapego praticado pela família do viciado, da comunidade envolvida, pois implica na fé no indivíduo, na sua capacidade de vencer o vício e também na disposição de ajudar a pessoa a se ver livre do vício.
Por último vem o mais difícil de ser detectado, que é o apego ao ego. Apego a idéias, conceitos e crenças que fomos adquirindo ou construindo durante a vida. Na verdade formamos a nossa personalidade de acordo com aquilo que acreditamos que vai impressionar os outros ou a nós mesmos. Criamos máscaras e personagens, quase míticos para conquistarmos o nosso espaço neste grande palco da vida. O pior é que nem sempre essas figuras dramáticas expressam a verdade sobre nós mesmos, são meras caricaturas, máscaras grotescas que escondem o nosso verdadeiro rosto, a nossa verdadeira alma.
Na verdade, falta-nos coragem para nos desapegar daquilo que acreditamos ser o nosso verdadeiro Eu, dos aspectos inferiores da nossa personalidade. Temos medo de encarar as nossas próprias falhas, os nossos limites. Precisamos entender que as sombras existem, precisamos apenas reconhecê-las para espantá-las para bem longe. Precisamos também acreditar no nosso potencial e na nossa capacidade de vencer.
Diante do exposto, entendemos que os apegos são causados pela ilusão na matéria, nos sentidos físicos, e no nosso ego que nos impulsiona a desejar uma falsa felicidade. Portanto, apego e desejos do ego estão intimamente ligados.
Para nos libertarmos do apego precisamos nos conscientizar de que o ser humano é a mais linda expressão da criação divina, que a Consciência Crística é inata em nós, ou seja, a sabedoria para lidar com as nossas questões do dia-a-dia está dentro de nós. Precisamos apenas descobrir a nossa verdadeira face iluminada pela Luz Compassiva do Amor, nos entregando de vez à Vontade Divina.
A única coisa que precisamos para ser felizes é sermos fiéis ao nosso Eu Superior. Precisamos SER e não TER.
O apego à matéria é o mais fácil ser detectado. Podemos distingui-lo quando a pessoa tem dificuldade em dividir bens materiais e também em se desfazer daquilo que não é necessário. Esse apego tem origem no instinto primário de sobrevivência e dependendo do meio no qual a pessoa vive e foi criada, pode ser difícil de ser vencido. Nesse caso as pessoas acreditam que só serão felizes se possuírem isso ou aquilo e infelizmente acabam comprando coisas que nem sempre são úteis ou necessárias. O pior é que elas nem se questionam se precisam mesmo comprar; querem apenas possuir, possuir, possuir.
Para nos desapegarmos da matéria, é preciso entender que não precisamos possuir coisas para alcançarmos a felicidade, pois ela é um estado de espírito e é conquistada através do encontro com si mesmo, quando conseguimos resolver todos os conflitos e nos entregamos à Vontade Divina. É preciso acreditar que tudo aquilo que precisamos para o nosso crescimento e conforto será providenciado pelo Cosmos. Isso realmente exige um certo grau de desprendimento, de fé, acreditar plenamente na Providência Divina. Esse desprendimento vem da conscientização da união que temos com a Fonte Divina Original, que nos supre em todos os níveis, seja material ou espiritual.
Existe também o apego às emoções e sentimentos que estão ligados aos sentidos físicos, aos desejos de prazer e de felicidade ilusórios. Esse apego está ligado aos vícios e ao apego que temos às pessoas. Em relação às pessoas que amamos, queremos tê-las sempre ao nosso lado às vezes sob o nosso controle e posse. Nesse caso, o amor se confunde com apego.
Precisamos entender que ninguém é dono de ninguém, que cada um é dono do seu próprio nariz e deve ter a oportunidade de fazer suas próprias escolhas, viver a sua própria vida, fazer as suas descobertas e conquistar as suas próprias vitórias ou até mesmo derrotas. Não podemos ter tudo sob o nosso controle, ok? Esse apego pode revelar também o medo da solidão, medo de estarmos sozinhos com nós mesmos. Talvez seja o medo de enxergar as nossas próprias sombras e descobrirmos que o que realmente nos aflige são as nossas limitações e defeitos.
Já o apego aos vícios vem da insatisfação consigo mesmo e com o mundo, da baixa auto-estima, da crença ilusória na incapacidade de realizar algo ou de conquistar um lugar no mundo. Isso resulta em dependência de algo que traga uma satisfação superficial e imediata, mas que logo depois se dissipa. Na verdade o vício é uma fuga de si mesmo. Para trabalhar esse apego antes de mais nada é preciso reconquistar o valor próprio e isso depende não só do apegado mas também do meio em que ele vive. É o desapego praticado pela família do viciado, da comunidade envolvida, pois implica na fé no indivíduo, na sua capacidade de vencer o vício e também na disposição de ajudar a pessoa a se ver livre do vício.
Por último vem o mais difícil de ser detectado, que é o apego ao ego. Apego a idéias, conceitos e crenças que fomos adquirindo ou construindo durante a vida. Na verdade formamos a nossa personalidade de acordo com aquilo que acreditamos que vai impressionar os outros ou a nós mesmos. Criamos máscaras e personagens, quase míticos para conquistarmos o nosso espaço neste grande palco da vida. O pior é que nem sempre essas figuras dramáticas expressam a verdade sobre nós mesmos, são meras caricaturas, máscaras grotescas que escondem o nosso verdadeiro rosto, a nossa verdadeira alma.
Na verdade, falta-nos coragem para nos desapegar daquilo que acreditamos ser o nosso verdadeiro Eu, dos aspectos inferiores da nossa personalidade. Temos medo de encarar as nossas próprias falhas, os nossos limites. Precisamos entender que as sombras existem, precisamos apenas reconhecê-las para espantá-las para bem longe. Precisamos também acreditar no nosso potencial e na nossa capacidade de vencer.
Diante do exposto, entendemos que os apegos são causados pela ilusão na matéria, nos sentidos físicos, e no nosso ego que nos impulsiona a desejar uma falsa felicidade. Portanto, apego e desejos do ego estão intimamente ligados.
Para nos libertarmos do apego precisamos nos conscientizar de que o ser humano é a mais linda expressão da criação divina, que a Consciência Crística é inata em nós, ou seja, a sabedoria para lidar com as nossas questões do dia-a-dia está dentro de nós. Precisamos apenas descobrir a nossa verdadeira face iluminada pela Luz Compassiva do Amor, nos entregando de vez à Vontade Divina.
A única coisa que precisamos para ser felizes é sermos fiéis ao nosso Eu Superior. Precisamos SER e não TER.
Por Marta Magalhães
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