terça-feira, 11 de outubro de 2011

A dor do abandono



Por trás de uma insegurança pessoal, de uma enorme falta de autoconfiança e auto-estima, pode estar escondida a dor do abandono.
Uma tristeza enorme preenche o nosso ser e dela não conseguimos nos livrar, ela nos acompanha dia-a-dia, como fosse nossa sombra.
E muitas vezes nos lançamos em aventuras malucas, que não preenchem o nosso ser, somente pela necessidade de aplacar essa dor interna que grita sem parar.
Se passarmos a gastar descontroladamente em bens materiais na tentativa de nos sentirmos melhor, estaremos tentando preencher o vazio de nosso ser com coisas que jamais nos proporcionarão amor. Com o desgaste destas coisas a sensação de vazio passa mais uma vez a fazer parte de nossa alma.
Este é mais um dos muitos casos em que a dor do abandono pode estar presente.

O fato de não se sentir amado e valorizado como ser humano, faz com que essa necessidade seja preenchida das maneiras mais absurdas possíveis.
A dor do abandono também se faz presente quando tentamos nos relacionar afetivamente um sem número de pessoas, na tentativa descontrolada de encontrar aquela que nos preencha, que nos ame de verdade. No entanto, essa tentativa se torna frustrante, pois na realidade o amor que procuramos não se encontra nessas pessoas e sim naquela que um dia nos abandonou.

A sensação de estar invisível e imperceptível aos outros também pode carregar em seu bojo a dor do abandono. Em determinado momento de nossa vida podemos ter passado por uma situação de rejeição ou abuso que fez com que decretássemos ao nosso subconsciente que não mais desejaríamos nos aproximar de alguém e sofrer novamente... A partir desse momento nossa energia se expande desta forma e passamos então de maneira inconsciente a nos afastar das pessoas.

Ora, não se sinta único nesse universo de abandono, isso é muito mais comum do que possa parecer; a tristeza que você pode estar sentindo hoje é somente um alerta para que a sua vida se transforme. A tristeza nunca pode passar a fazer parte do nosso cotidiano, ela deve ser apenas encarada como sintoma de uma doença que necessita de atenção e tratamento. O mais duro de tudo isso não é se sentir triste... é nada fazer para eliminar essa tristeza de sua vida! Creia, muitas pessoas convivem anos a fio com essa aflição e acham que isso é algo normal em sua existência.
Tomar as rédeas de nossa vida significa assumir o controle de nossas emoções e eliminar tudo que possa estar interferindo em nossa felicidade.

A Radiestesia, através da Mesa Radiônica, entra justamente nesse momento de identificação, é através desta técnica que identificamos os bloqueios energéticos e os eliminamos. Na grande maioria dos casos que atendo em meu consultório, existem sempre de dois a três tipos de bloqueio, que se repetem ao longo da vida e na maior parte deles o que encontro é a dor do abandono.
A eliminação da energia bloqueada nesses momentos repetitivos é fundamental; todavia, aliado a esse processo de desbloqueio, colocamos o perdão como fonte de ligação com o Todo, com o Universo, com um Deus maior que a tudo coordena.
Aqueles que de alguma forma nos magoaram um dia são nossos maiores mestres, pois eles delimitam nossa capacidade máxima de perdoar. A sua evolução se dá de fato quando você se concentra nas suas próprias lições. Perdoar significa então entender o que você também fez e que de alguma maneira contribuiu para essa situação de conflito. O crescimento pessoal evolutivo se efetiva em nossa vida quando desejamos da maneira mais profunda possível nos mantermos longe de qualquer situação ou emoção pesada que possa nos causar sofrimento.

Atendi no começo deste ano em meu consultório um moço que se dizia muito infeliz, não realizado e com síndrome do pânico. Dizia que sentia que as pessoas não o amavam de fato. Havia passado por três casamentos que terminaram com traições de sua parte.
Comecei então identificando de maneira profunda todas suas frequências energéticas e corrigindo-as. A seguir passei a identificar os vícios de comportamento por trás de cada frequência que precisei equilibrar. Passei então a identificar os bloqueios energéticos.
- O primeiro bloqueio se originara em sua infância, ele então me contou que naquele determinado momento o pai havia abandonado a família sem nada dizer, simplesmente saíra para o trabalho e não voltou mais.
- O segundo bloqueio coincidia com a data de sua primeira separação, que se originou por traição de sua parte.
- O terceiro bloqueio também estava relacionado a uma data de separação e abandono da sua filha de apenas oito meses.

Eliminei a seguir e tratei energeticamente todos os bloqueios identificados na Mesa Radiônica.
Convidei-o a participar dos meus Cursos de Radiestesia e Radiônica no intuito de fazê-lo entender melhor os mecanismos da Radiestesia, para com isto ensiná-lo a trabalhar objetivos e alcançar metas em sua vida, motivando-o ao crescimento pessoal, financeiro e afetivo.
Passados alguns meses ele me procurou novamente e me trouxe o depoimento feliz de um homem recuperado e equilibrado que não mais sentia aquela enorme ansiedade por preencher um amor que um dia lhe havia sido tirado.
Desta forma a dor do abandono foi eliminada de sua vida, vindo ele a resgatar assim sua felicidade, autoconfiança e auto-estima.

Por Maria Isabel Carapinha

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