Quantas vezes nos colocamos nas mãos de pessoas, religiões, partidos políticos e muitas outras... e nos tornamos completamente dependentes deles... entregamos nosso poder pessoal nas mãos do outro e passamos a vida mendigando coisas que são nossas por Direito Divino...
Em muitas das nossas relações, as crenças inconscientes costumam criar dependência onde deveria haver liberdade... e onde existe dependência sobra muito pouco espaço para o Amor...
Na verdade, não deveríamos depender de nada nem de ninguém e nossa segurança deveria vir da Fonte de Toda Vida que habita no profundo do nosso Ser.
Quando precisamos da aprovação do outro, ou dos muitos outros... e agimos para agradar quem quer que seja, para sermos aprovados, distanciamos-nos cada vez mais de nós mesmos, e não estamos sendo fieis à nossa essência mais profunda.
Outro dia conversava com uma amiga e ela me contava da dependência que tinha pela aprovação de uma pessoa, que para ela representava a autoridade... Ela ainda não havia percebido isso tão claramente, até o dia em que se viu muito triste porque, mesmo tendo obtido um grande sucesso em um empreendimento, pelos resultados muitos positivos e claros, e ainda tendo recebido elogios das pessoas pelo seu trabalho, um pequeno detalhe tirou-lhe toda a graça... é que ela se sentiu de alguma forma "desaprovada" por uma pessoa, cuja opinião tinha um grande peso... Só que até então ela não sabia que era algo tão grande... e nem tão pesado.
Ela ficou até assustada ao perceber que tudo de positivo que acontecera naquele dia simplesmente havia perdido o brilho por uma "aparentemente" pequena desaprovação.
A desaprovação vinda de uma única pessoa teve o poder de tirar todo o efeito positivo da grande aceitação manifestada por muitas outras pessoas.
Conversamos e ela percebeu que, apesar de ser uma amiga, aquela pessoa tinha para com ela a representação da "mãe", e que na história da vida dela a mãe sempre representara alguém cuja aprovação era muito difícil... e muito desejada por ela...
Embora ela acreditasse que já tinha tudo aquilo bem resolvido, esse fato mostrou-lhe que tanto a mãe como essa amiga, estavam espelhando alguma parte dela mesma que não se aprovava e que dependia muito dessa aprovação vinda da figura materna.
Pessoas que nos mostram fora o que não conseguimos enxergar dentro são como espelhos cristalinos que nos oferecem chaves preciosas para a nossa liberdade... e nós para a delas...
Quando isso fica tão claro, como ficou para essa minha amiga, podemos aproveitar esses presentes para nosso crescimento e evolução...
Fizemos o Peça e Receba para a liberação dessa dependência de aprovação.
Usando a frase que ela escolheu, a principio fizemos assim:
"Existe uma parte do meu ser que já sabe como me libertar completamente da dependência que tenho da aprovação de tal pessoa, com facilidade, segurança, e amor".
Durante o processo ela teve experiências muito bonitas e alguns bloqueios vieram à tona: ela viu que tinha a crença de que essa pessoa poderia prejudicá-la de alguma forma se ela se libertasse daquela dependência.
Viu também que tinha medo dessa pessoa e, durante o trabalho, chegou a ver a imagem dela muito maior do que a dela...
Depois, durante o processo de liberação, enquanto repetia as frases, ela viu a pessoa ir diminuindo... diminuindo... até ficar bem pequenininha.
E nesse ponto ela chegou a sentir pena daquela pessoa, que agora lhe parecia indefesa, uma vez perdido esse aparente poder sobre ela.
Fomos liberando todas as crenças ligadas àquele problema... na verdade um problema é realimentado por um sistema complexo que é preciso trabalhar para liberar todos os bloqueios nele contidos...
Muitas vezes pensamos que o que aparece primeiro é a crença mais forte, mas podemos nos surpreender como outras mais escondidas, de uma força ainda maior.
Ao final ela se viu do mesmo tamanho da outra pessoa e ainda sentindo amor por ela...
E terminamos com essa frase...
"Existe uma parte do meu ser que já sabe como usar meu poder pessoal, com sabedoria, leveza, segurança e harmonia, em perfeita sintonia com a Fonte"...
Por Rubia Dantés
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