Depois de assistir o filme "Além da Vida" dirigido pelo veterano Clint Eastwood, fiquei pensando por qual motivo as pessoas vêem a mediunidade com tanto preconceito. Inclusive, os próprios médiuns. Constantemente recebo pessoas para realizar uma sessão de regressão a vidas passadas e elas dizem serem médiuns, mas de alguma forma bloquearam sua percepção sutil, ou porque não encontraram um lugar adequado para desenvolver o dom e não persistiram na busca, ou ainda porque têm medo do que podem ver e com isso sentem a vida travada, sabem que deveriam estar vivendo outras coisas.
Talvez falte coragem, quem sabe persistência, ou talvez uma forma correta de enfrentar o desconhecido, porque tenho que concordar que a princípio ver, ou sentir coisas que as outras pessoas não vêem e não sentem não é nada fácil. Muitas vezes os pais, a família, tiram da criança ainda pequena aquela espontaneidade natural, pois o diálogo, o amor, a aceitação e o saber ouvir são fundamentais para começar a tratar do assunto. E é claro ainda que existem casos clínicos envolvendo a mediunidade, o que perturba a vida de muita gente.
Posso afirmar, no entanto, que apesar de difícil, o tratamento é fundamental. No nosso país, existem milhares de centros espíritas e grupos espiritualistas, porém, nem sempre as pessoas estão abertas ou dispostas a mudar suas vidas. E, em se tratando de realizar contatos espirituais, a vida nunca será a mesma, pois há uma expansão de consciência que obriga os envolvidos a verem a vida de maneira diferente.
Infelizmente, o tabu é tão natural que mesmo pessoas sensíveis, com uma mediunidade controlada, têm medo de usar a própria intuição e se fixam nas regras, tentam se aplicar nos trabalhos tradicionais para ter maior segurança, enfim, se escondem em normas para se sentirem seguras. E será que elas estão erradas?
Acho que não, pois cada um de nós tem sua forma de lidar com os desafios e a mediunidade muitas vezes é mesmo um desafio, sendo que muitos casos mediúnicos são bem problemáticos, cercados de perturbações, medos, obsessores, mas se tratados corretamente podem ser solucionados, transformados, libertando os envolvidos.
Precisamos extrair o drama dessas situações, tirar o medo do desconhecido e ver as coisas como elas de fato são. O mal e a perturbação antes de estarem no outro estão em nós mesmos, em nossas idéias, na maneira pela qual vemos o mundo e na reduzida importância que damos à emoção, pois ela é a porta de entrada da percepção mediúnica. Quantos e quantos casos de síndrome do pânico, por exemplo, ocorrem com pessoas mediúnicas que não sabem lidar com aquilo que sentem? Quantas noites mal-dormidas poderiam ser evitadas se as pessoas envolvidas trabalhassem o sentimento de perdão, compreendendo que se estão envolvidas nessa perturbação, de fato têm alguma ligação com o assunto?
Precisamos dar um passo além do preconceito e aprender a lidar com todas as faculdades que Deus nos deu. E para isso precisamos estudar mais, amar mais, evoluir em nossas crenças, acessar novos conhecimentos e técnicas, fazer cursos, ajudar os outros e tentar dialogar com as emoções.
Negar o mundo oculto não soluciona o caso e também não faz desaparecer os sintomas. A morte e o desconhecido fazem parte da realidade humana, e as emoções e sentimentos são os canais de ligação entre espírito e matéria, aceitemos ou não. Pessoalmente acho melhor tratar de desenvolver o dom da mediunidade.
Talvez falte coragem, quem sabe persistência, ou talvez uma forma correta de enfrentar o desconhecido, porque tenho que concordar que a princípio ver, ou sentir coisas que as outras pessoas não vêem e não sentem não é nada fácil. Muitas vezes os pais, a família, tiram da criança ainda pequena aquela espontaneidade natural, pois o diálogo, o amor, a aceitação e o saber ouvir são fundamentais para começar a tratar do assunto. E é claro ainda que existem casos clínicos envolvendo a mediunidade, o que perturba a vida de muita gente.
Posso afirmar, no entanto, que apesar de difícil, o tratamento é fundamental. No nosso país, existem milhares de centros espíritas e grupos espiritualistas, porém, nem sempre as pessoas estão abertas ou dispostas a mudar suas vidas. E, em se tratando de realizar contatos espirituais, a vida nunca será a mesma, pois há uma expansão de consciência que obriga os envolvidos a verem a vida de maneira diferente.
Infelizmente, o tabu é tão natural que mesmo pessoas sensíveis, com uma mediunidade controlada, têm medo de usar a própria intuição e se fixam nas regras, tentam se aplicar nos trabalhos tradicionais para ter maior segurança, enfim, se escondem em normas para se sentirem seguras. E será que elas estão erradas?
Acho que não, pois cada um de nós tem sua forma de lidar com os desafios e a mediunidade muitas vezes é mesmo um desafio, sendo que muitos casos mediúnicos são bem problemáticos, cercados de perturbações, medos, obsessores, mas se tratados corretamente podem ser solucionados, transformados, libertando os envolvidos.
Precisamos extrair o drama dessas situações, tirar o medo do desconhecido e ver as coisas como elas de fato são. O mal e a perturbação antes de estarem no outro estão em nós mesmos, em nossas idéias, na maneira pela qual vemos o mundo e na reduzida importância que damos à emoção, pois ela é a porta de entrada da percepção mediúnica. Quantos e quantos casos de síndrome do pânico, por exemplo, ocorrem com pessoas mediúnicas que não sabem lidar com aquilo que sentem? Quantas noites mal-dormidas poderiam ser evitadas se as pessoas envolvidas trabalhassem o sentimento de perdão, compreendendo que se estão envolvidas nessa perturbação, de fato têm alguma ligação com o assunto?
Precisamos dar um passo além do preconceito e aprender a lidar com todas as faculdades que Deus nos deu. E para isso precisamos estudar mais, amar mais, evoluir em nossas crenças, acessar novos conhecimentos e técnicas, fazer cursos, ajudar os outros e tentar dialogar com as emoções.
Negar o mundo oculto não soluciona o caso e também não faz desaparecer os sintomas. A morte e o desconhecido fazem parte da realidade humana, e as emoções e sentimentos são os canais de ligação entre espírito e matéria, aceitemos ou não. Pessoalmente acho melhor tratar de desenvolver o dom da mediunidade.
Por Maria Silvia Orlovas
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