Estamos em recesso retornando as postagens em meados de janeiro, até lá e muito obrigada a todos que contribuem para o sucesso do blog.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Feliz Ano Novo !!!
Estamos em recesso retornando as postagens em meados de janeiro, até lá e muito obrigada a todos que contribuem para o sucesso do blog.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Autoconhecimento
Ritual de Queima do Karma
Liberdade de ser Você
Dez conselhos para viver a religião
1. Religue-se. Evite o solipsismo, o individualismo, a solidão nefasta. Religue-se ao mais profundo de si mesmo, lá onde se cultivam os bens infinitos; à natureza, da qual somos todos expressão e consciência; ao próximo, de quem inevitavelmente dependemos; a Deus, que nos ama incondicionalmente. Isto é religião, re-ligar.
2. Tenha presente que as religiões surgiram na história da humanidade há cerca de oito mil anos. A espiritualidade, porém, é tão antiga quanto a própria humanidade. Ela é o fundamento de toda religião, assim como o amor em relação à família. Busque na sua religião aprimorar a sua espiritualidade. Desconfie de religião que não cultiva a espiritualidade e prioriza dogmas, preceitos, mandamentos, hierarquias e leis.
3. Verifique se a sua religião está centrada no dom maior de Deus: a vida. Religião centrada na autoridade, na doutrina, na ideia de pecado, na predestinação, é ópio do povo. “Vim para que todos tenham vida e vida em abundância”, disse Jesus (João 10,10). Portanto, a religião não pode manter-se indiferente a tudo que impede ou ameaça a vida: opressão, exclusão, submissão, discriminação, desqualificação de quem não abraça o mesmo credo.
4. Engaje-se numa comunidade religiosa comprometida com o aprimoramento da espiritualidade. Religião é comunhão. E imprima à sua comunidade caráter social: combate à miséria; solidariedade aos pobres e injustiçados; defesa intransigente da vida; denúncia das estruturas de morte; anúncio de um “outro mundo possível”, mais justo e livre, onde todos possam viver com dignidade e felicidade.
5. Interiorize sua experiência religiosa. Transforme o seu crer no seu fazer. Reduza a contradição entre a sua oração e a sua ação. Faça pelos outros o que gostaria que fizessem por você. Ame assim como Deus nos ama: incondicionalmente.
6. Ore. Religião sem oração é cardápio sem alimento. Reserve um momento de seu dia para encontrar-se com Deus no mais íntimo de si mesmo. Medite. Deixe o Espírito divino lapidar o seu espírito, desatar os seus nós interiores, dilatar sua capacidade amorosa.
7. Seja tolerante com as outras religiões, assim como gostaria que fossem com a sua. Livre-se de qualquer tendência fundamentalista de quem se julga dono da verdade e melhor intérprete da vontade de Deus. Procure dialogar com aqueles que manifestam crenças diferentes da sua. Quem ama não é intolerante.
8. Lembre-se: Deus não tem religião. Nós é que, ao institucionalizar diferentes experiências espirituais, criamos as religiões. Todas elas estão inseridas neste mundo em que vivemos e mantêm com ele uma intrínseca interrelação. Toda religião desempenha, na sociedade em que se insere, um papel político, seja legitimando injustiças, ao se manter indiferente a elas, seja ao denunciá-las profeticamente em nome do princípio de que somos todos filhos e filhas de Deus. Portanto, temos o direito de fazer da humanidade uma família.
9. A árvore se conhece pelos frutos. Avalie se a sua religião é amorosa ou excludente, semeadora de bênçãos ou arauto do inferno, serva do projeto de Deus na história humana ou do poder do dinheiro.
10. Deus é amor. Religião que não conduz ao amor não é coisa de Deus. Mais importante que ter fé, abraçar uma religião, frequentar templos, é amar. “Ainda que eu tivesse fé capaz de transportar montanhas, se não tivesse o amor isso de nada me serviria”, disse o apóstolo Paulo (1 Coríntios 13, 2). Mais vale um ateu que ama que um crente que odeia, discrimina e oprime. O amor é a raiz e o fruto de toda verdadeira religião; e a experiência de Deus, de toda autêntica fé.
Por Frei Betto
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Carta ao Amor
Uma dádiva de Deus!
A solidão rasga a alma humana como uma faca na manteiga.
Podemos ter mil a nossa volta e ninguém ao nosso lado.
Felicidade e tristesa são sentimentos permeados por quem ama e acredita no amor.
Há 7 anos atras escrevi uma carta descrevendo o sentimento dentro de mim.
"Carta ao amor.
O que será isso que sinto dentro de mim, que faz minhas mãos suar, o peito acelerar e ao mesmo tempo apertar, fazendo com que eu sinta o sangue correr pelas veias, assim como a água percorre o leito de um rio.
Algo que te leva da tristeza á alegria ou vice-versa em frações de segundos, nos permitindo chorar de emoção ou alegria, nos tirando o fôlego fazendo com que não tenhamos a capacidade de pensar ou até mesmo enxergar nada do que esta em nossa volta como se pudéssemos olhar somente para uma direção.
Sensação que te faz pegar fogo sem se queimar, e no momento em que nos deparamos com o protagonista de todo esse sentimento, é como se todas essas sensações se transformassem numa só, e havendo reciprocidade os dois ardem em fogo vivo sem se queimar, isso é o amor."
A vida nos prega peças boas e ruins cabe a nós encarar e ficar de pé.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Você é Necessária ou Importante?
O texto abaixo mostra uma visão, muito interessante, bem esplanado, principalmente nos relacionamentos atuais onde temos a tendência de colocar nosso porto seguro em cais que não o nosso. Vale a pena conferir.
Hoje o meu marido me ligou para dizer que estava com saudades. Fiquei emocionada, pois é muito bom saber que somos importantes na vida de alguém e, no meu caso, 13 anos casada ainda consigo viver esses momentos de agradáveis surpresas e muita sensibilidade.
Pensei na publicação anterior onde fala “... ajamos de modo que aqueles a quem amamos, sintam-se amados mais do que saibam-se amados.”. E meu marido consegue isso. Sinto-me verdadeiramente amada e importante em sua vida!
Após desligar o telefone, fiquei pensando sobre essa relação importância X necessidade. O que de fato importa: ser importante ou ser necessário? Dizer que alguém é necessário em sua vida é uma grande responsabilidade que você passa à pessoa. No meu ver, necessário é o ar que respiramos, a água que bebemos, o alimento e todas as coisas que fazem com que a vida não acabe. São coisas vitais de fato. Ninguém pode ser necessário a ponto de determinar que a sua vida tenha sentido ou razão de ser. Transferir essa incumbência à outra pessoa faz com que você se torne dependente e não há nada mais prejudicial para o crescimento do que a dependência. A liberdade é fundamental para as escolhas e para o próprio rumo da vida.
Ser importante já é muito diferente! Significa que a sua existência tem um valor especial na vida das pessoas (e aí eu uso o plural porque você pode ser importante para muitas pessoas e não estar preso apenas a uma). Significa que a sua presença faz diferença, que a sua forma de ser e pensar contribui e tem relevância.
Eu gosto de ser importante e não necessária. Gosto de pensar que faço falta, mas não a ponto de matar alguém. Fico feliz por saber que fui lembrada e que a minha ausência causou saudades; mas ficaria muito triste se alguém me tornasse tão necessária, como se eu fosse a salvação da morte iminente. “Você é o ar que respiro!”. É bonito, mas como metáfora, apenas nas poesias.
Você precisa ser importante! E só será quando enxergar-se da mesma forma. Não nascemos para ser necessário aos outros. Construímos relações ao longo da vida e o modo como agimos é que nos diferencia uns dos outros. Através do que experimentamos e conhecemos, compartilhamos com os outros e aí podemos complementar, ajudar ou até mesmo ensinar. Assumimos um papel de importância, mas não de necessidade. O necessário é viver! E que cada um também viva a sua própria vida. Somos seres individuais e complementares.
Quando alguém disser que tem necessidade de você, faça-o refletir e entender que não é sua a tarefa de dar sentido à vida dessa pessoa. E, por outro lado, se você sentir necessidade de alguém, busque os elementos que são vitais, de fato, para a sua existência. Não entregue a sua vida nas mãos de outra pessoa, pois somente você tem essa grande chave. Abra corações, construa relações, acrescente conhecimento, doe amor... Seja apenas importante! Perceba-se importante a si e entenda que o necessário não mora na pessoa ao lado. Faça o que for necessário para a construção de uma vida melhor. Necessidade é viver… e importante é saber-se importante.
“Que a importância esteja no teu olhar, não naquilo que olhas.”
(André Gide)
Texto extraído do http://fenix-mulheres.blogspot.co
Sobre outro olhar: