Sono povoado de sonhos, vultos e sombras espreitam minha luz, caminho por entre vales sob um manto sóbrio e a cada passo meu uma luz fulgura marcando o chão por onde piso.
Ando placidamente, a cada passo uma certeza, a cada certeza um sinal que se ilumina pelo caminho de retorno.
Caminho por entre as sombras, silenciosa e serenamente, apenas um pulsar mais forte de meu coração, anunciando minha fragilidade terrena, sigo por uma estrada escura, sem traços e vida.
Resgate de almas, resgate da própria alma, resgate de nós mesmos, busca consistente de si, busca infinita do eu.
Olho em volta, olho os vultos e lágrimas de dor mergulham dentro de mim, pedaços que se foram, pedaços do espelho que um dia refletiram o que fui.
Metade de mim, fragmentos de outrora.
Por Bel Bezerra
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