segunda-feira, 25 de abril de 2011

Perdendo o seu amor por medo de perdê-lo



Temos em mente que a outra pessoa é nossa, ela nos pertence por inteiro e se essa premissa é assumida como correta, única e verdadeira, inicia-se, então, o sofrimento.

Para atingir o estágio supremo do amor incondicional, só existe uma forma: criar um relacionamento no qual o respeito, a admiração e o companheirismo sejam os tripés de sustentação.


Respeite o outro por inteiro, incluindo seus desejos e anseios pessoais e seu estágio de crescimento pessoal. Admire as atitudes do outro e sempre aprenda com elas e seja companheiro em todos os momentos.


Os pensamentos e emoções são o nosso combustível energético diário, observe-os, eles revelam tudo relativo a você. Pensamentos e emoções positivas representam equilíbrio energético e conexão com o futuro; pensamentos e emoções negativas, em excesso, representam conexão com o passado, e o passado já foi... não pode fazer parte de sua vida hoje.


Em um relacionamento, é muito importante estar sempre em contato com o que estamos sentindo para descobrir o que está motivando o nosso comportamento.


Sabe aquela pessoa muito tolerante e completamente resignada, é ela mesma a pessoa que será vítima do amor, pois ela não está de fato demonstrando o que está sentindo nem tão pouco ouvindo suas emoções.


É por medo de perder o seu amor que acaba perdendo... Se isto não acontecer em um primeiro momento, neste caso, a pessoa passará a se tornar a segunda ou terceira pessoa da vida deste alguém. Só podemos nos colocar e nos posicionarmos na vida de outra pessoa se criarmos o espaço necessário para isso. Ninguém enxerga quem está de joelhos aos seus pés, pois sempre olhamos para a frente.


Uma outra reação inerente ao ser humano é a seguinte: se não conseguimos em nossa vida o que desejamos, reagimos com raiva e ressentimento.


O início de toda cura energética se estabelece quando descobrimos o bloqueio original que está desencadeando tal situação. Isto se faz através da mesa radiônica quântica, tanto a identificação como a eliminação de tal bloqueio.


Outro ponto importante a ser colocado, é que temos que ser donos de nossa própria vida e nunca dependentes emocionais de alguém. Quando acreditamos que a felicidade está na mão do outro ou que as nossas carências podem ser satisfeitas pelo outro, temos medo de revelar-lhe o que realmente pensamos, temos medo ainda nesta fase de expressar nossos sentimentos mais profundos, e sabe por quê? Porque temos medo de perder o outro e, então, ficar sem a muleta emocional que tanto precisávamos para caminhar. Nesse exato momento, nossa auto-estima desaba e nosso amor-próprio vai por água a baixo.


Uma coisa é como de fato sentimos o amor e outra é como nos foi colocado ao longo do tempo que as coisas deveriam ser... Muitas vezes, projetamos em nossos relacionamentos situações que nunca vão ocorrer porque o outro não tem condições emocionais de corresponder ao que estamos projetando como o ideal de vida.


O amor não se molda a nenhum conceito ou comportamento pré-estabelecido, ele é a experiência de nos mostrarmos como realmente somos.


Tentar sufocar o outro com controles exagerados, excesso de ciúmes e suposições infundados somente fará com que o outro tente a todo custo se manter cada vez mais de longe de você!


A decisão de mudar é um excelente passo, pois lhe fará perceber o que há por trás de um relacionamento doentio; o outro, com suas atitudes, irá sempre lhe mostrar como você se trata. Que dura realidade a ser percebida!


Se o outro não lhe dá amor, se a trata com desdém e lhe coloca em segundo plano, será que não é isso que ao longo do tempo você fez com você mesmo?


Temos que, neste momento de descoberta, procurar ajudar e tentar entender o porquê de vivermos determinadas situações que não podem fazer parte da vida de ninguém... nunca se sinta a segunda pessoa na vida de ninguém. Você é muito importante para ser colocada em segundo plano.


Você age com você como quer que a outra pessoa haja; você é a companhia que deseja, você é o seu complemento, seu melhor confidente. Como anda nesse momento a sua relação consigo mesmo? Analisando a resposta que ficou dentro de você... poderá neste momento decidir modificar a sua vida e o seu relacionamento.


Há alguns anos, atendi uma pessoa, que reclamava sobre o seu relacionamento, sentia-se deixada de lado e achava até que o marido tinha outra pessoa.


Disse, então, a ela tudo que coloquei acima... que o problema era ela! Num primeiro momento, ela se assustou e até se espantou, pois achava que o marido é que não prestava, segundo suas palavras. Eu tentei, antes de iniciar o trabalho de equilíbrio pessoal, mostrar-lhe que em algum momento seu de vida ela havia mudado o seu comportamento e, portanto, tudo que estava ocorrendo era reflexo disso.


Iniciamos, então, o atendimento fazendo todo o equilíbrio de frequências energéticas e depois a completa verificação dos possíveis bloqueios que deram origem a tal situação.


O primeiro bloqueio que identifiquei foi um enorme processo de rejeição, em sua infância, gerando carência afetiva e tentativa de a qualquer custo ser amada pelo outro, chegando a sufocá-lo. N um segundo momento, identifiquei como bloqueio a perda de seu pai, que representava a ela todo tipo de segurança, mesmo que não a utilizasse incluindo a parte material e emocional.


A partir disso, ela começou a largar a sua auto-estima de lado e tornar-se uma pessoa possessiva e descontrolada; ninguém suportava ficar ao seu lado. Outra fuga encontrada foram os remédios para se acalmar e para dormir.


Fizemos toda a cura pela mesa radiônica e o resultado foi o desabrochar de uma nova mulher repleta de beleza, segurança e autoconfiança, além de independência pessoal. Hoje, tenho dúvidas se não é o marido que está tentando sufocá-la por medo de perdê-la...


Esta minha última colocação foi somente uma brincadeira... a fim de expor o quanto a diferença em seu comportamento ficou marcante.


Ela decidiu curar-se e modificar o seu comportamento com o objetivo de reconquistar seu grande amor!


Por Maria Isabel Carapinha

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