domingo, 3 de julho de 2011

Eu tinha, eu era... Eu Tenho, Eu Sou!

No final de semana do feriado, resolvi ir ao cinema, rsrs que idéia mais absurda, cinema lotado, milhares de pessoas com a mesma idéia, e eu que desisti de viajar pensando que seria tranquilo ficar por aqui. Essa almejada tranquilidade acho que não existe em mais nenhum lugar...
Passei então o programa para o dia seguinte, sábado, às 11:30h, que bela idéia, cinema vazio e o filme a curtir pela frente.

Assisti ao filme "Meia-Noite em Paris", o filme me fez pensar um pouco sobre a vida que levamos hoje, o tanto que tentamos nos conectar com o passado que já foi ou com o futuro que virá. Este é o mais nítido reflexo da insatisfação vivida hoje. No filme, o autor vive uma vida que não desejaria, não se encontra nos padrões exigidos pela sociedade, e portanto, volta sempre ao passado como se aquela fosse a época ideal a ter sido vivida.

Na minha reflexão sobre o filme, comecei a me lembrar do número de vezes que ouço pessoas que me dizem coisas do tipo: quando eu trabalhei em tal lugar; quando eu era casada; quando eu era criança; quando em tinha dinheiro; quando eu era prestigiada... sempre a menção é feita a um período passado, como a época de ouro em suas vidas.

Existem também as pessoas que se conectam ao futuro do tipo: quando eu me casar; quando eu conseguir o tal emprego; quando eu comprar a casa que desejo; porque será que sempre nos esquecemos do momento presente? Isto representa pura insatisfação com a vida que levamos hoje, e como o seu hoje é o momento mais importante a ser vivido, por que não fazer dele o momento mais especial?

Sentir-se insatisfeito com a vida que se leva hoje pode ser o mesmo que se sentir dentro de um buraco e não parar de cavá-lo até que a luz pelo acúmulo de terra venha a desaparecer. O seu momento é agora, faça uma lista do que pode estar lhe impedindo de ser livre e feliz e comece a trabalhar cada um destes aspectos buscando como objetivo a felicidade plena. A Mesa Radiônica é de fundamental importância neste processo de equilíbrio e eliminação de padrões arraigados ao longo do tempo.

Com a mudança dos padrões de frequência vibratória, surge a esperança e a tranquilidade nos dando a certeza que coisas melhores virão e isto nos dá a força necessária para resistir a toda nossa realidade presente que precisa ser modificada.

A certeza plena do equilíbrio obtido será no dia em que você sentir que a felicidade que busca não está em nenhum lugar, mas, simplesmente, nos passos que dá a cada dia.

Há alguns meses, atendi uma mulher que havia se separado e estava com síndrome do pânico. A tristeza era tanta em suas palavras que no intervalo de cada frase, chorava copiosamente. Sentia-se culpada pelo término do casamento e não conseguia ficar sozinha e se sentia abandonada por tudo e por todos.

Iniciamos o trabalho com a Mesa Radiônica. Após o primeiro atendimento que foi somente um equilíbrio de freqüências, a mulher já conseguia verbalizar melhor a sua história. Contou-me, então, que nos últimos tempos havia se tornado uma pessoa muito crítica e agressiva. Não se sentia realizada com a vida que levava hoje, achava que seu marido podia ser diferente, criticava-o e agredia a cada instante até o momento em que ele decidiu sair de casa.

Ela era advogada e dizia que hoje não tinha quase clientes e que financeiramente sua vida era um fracasso.

Na Mesa Radiônica, encontrei um bloqueio energético logo depois do seu casamento, e perguntei então o que havia acontecido.

Ela desabafou que essa fora a pior fase de sua vida, seu marido por ciúmes a convencera largar o emprego que ela tinha em um grande escritório, onde estava há anos. Deu-lhe uma sala para trabalhar na sua empresa; passou, então, a invadir a sua vida profissional, criticava a forma como conduzia os seus processos, a desmotivara completamente.

Expliquei-lhe que ali se iniciara o fim do seu casamento e o início da sua síndrome do pânico, que foi exatamente o momento em que perdeu o total controle sobre a sua vida. Ela deixara de existir como mulher e profissional, perdera o seu brilho pela vida, passou a viver sobre o controle de seu marido, que, por amá-la em excesso, passou a sufocá-la.

Ela me olhou assustada e depois de refletir acabou concordando plenamente. Então, questionou: ele é o culpado por tudo que está ocorrendo na minha vida hoje?

De imediato, disse-lhe que ele não tinha culpa alguma, ela apenas permitiu que as coisas fossem conduzidas desta forma e, agora, através do pleno reestabelecimento de seu equilíbrio pessoal, auto-estima e poder pessoal, poderíamos resgatar esta pessoa que ela fora no passado e tornar aquela época maravilhosa em que fora ela mesma, trazendo-a para o seu presente.

Ela me disse: realmente tenho saudades do tempo em que eu comandava minha vida, em que era bem-sucedida, que reconhecia o meu valor e fazia meu trabalho ser um sucesso.

Com o passar do tempo, o equilíbrio foi voltando, a síndrome do pânico sendo tratada e a auto-estima sendo recuperada. Como já se encontrava mais confiante, com o controle de sua vida, sugeri que, finalmente, alugasse uma sala e voltasse a advogar, que isso lhe faria bem.

Hoje passados alguns meses ela está em plena atividade profissional e namorando o marido, como assim me contou, estamos retomando a nossa história.
Eu então lhe disse: Após o seu tratamento pela Radiestesia, finalmente resgatamos quem você sempre foi!!!!!!

Por Maria Isabel Carapinha

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